quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Deixa o homem trabalhar?



Sem afrontar os bandidos aqueles bem vestidos. Afoito-me a provocar a indignação pela Terra de Santa Cruz, desconfigurada pela ética corruída por ratos com pedigree.
Tião Salgado e tantos outros refletem a fome em preto e branco, conseguem bons prêmios por registrarem em um bom ângulo a realidade da miséria. Veja, semanalmente de forma irônica retratam a figura de um tal presidente ou a forma que gorvernam esta nação. E digo a quem veja a gravura desse presidencialismo merecido de ironia em páginas amarelas, não só veja esta, mas também as brancas e vermelhas.
Penso eu, e me corrijam se estiver errada, o chiqueiro desta corrupção exposta nos dias atuais, foi enraizado desde os tempos de um Brasil colônia, composto por capitanias necessárias, mas rebabartivas, e fortificante neste Brasil republica, estafado pelo funcionalismo publico, que gera um nepotismo constante. Tenho consciência que a corrupção faz parte de todo e qualquer país, entretanto, a impunidade devida habita em todos os outros menos no do meu.
Surpreenderia-me se parte deste chiqueiro, fosse composto por porcos comuns, aqueles que fazem roc- roc, mas não, este é sofisticado, parte dele é formado por porcos que fazem plim plim, estes não viram toicinho. E ao relembrar a história eleitoral brasileira, vejo que estes porcos além de influenciarem na decisão do voto sr Zé e da dona Maria, na primeira eleição presidencial pelo voto direto em quase três décadas, colocaram no poder descaradamente um governante que fez da política um espetáculo diário, é se queriam noticia lá estavam o caçador de marajás foi caçado pela indignação brasileira. Sem deixar d lembrar que estes mesmos porcos queriam coibir a “briza” na cidade maravilhosa na primeira escolha direta para governador. Mas não entendo, o que porcos vão querer fazer com votos roubados? E como jah gritavam o povo não é bobo!!
Ouvi por agora numa dessas campanhas eleitorais que a corrupção neste mandato será dissolvida custe o que custar, doa a quem doer,
Sinto-me desonrada pela memória desprendida dos 58 milhões de josés e marias silva e silva espalhados por este Brasil.
Esqueceram que o suor diário destes e de tantos outros zes da silva foram parar em cuecas, em contas fantasmas. E a resposta dada por um destes silvas foi “não sei, não vi nada”
“perdoai- lhes eles não sabem o que fazem”retrucou os outros 58 milhoes de silvas, numa disputa eleitoral.
Afinal de contas o pão nosso de cada dia nos daí hoje.
a dona Maria tem o que colocar a mesa todo mês. O que é a fome aliviada com o bocadinho de feijão, arroz e carne, diante de uma cueca com dinheiro?
Que levante a mão quem passa fome nesta nação!!
Opa! Opa! O bocadinho federal apoiado pelo conformismo medíocre popular deverá sofrer mudanças!
Já que a esperança é a ultima que morre vc que continuou lá, vc aquele homem que pediu para trabalhar, com certeza deve lembrar que um dia sua mão era a que se erguia. Pelo menos era o que se dizia.
Carolina

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